FAMÍLIA DE NAZARÉ 3

SENHOR, ABENÇOA  A FAMÍLIA DE NAZARÉ E TODOS 

SEUS FILHOS QUE ESTÃO VIAJANDO:
Padre Mássimo, Luiz e Denise, Amilcar, Josefa, Gilberto e Giuliana, Natália, Vera, Dadão, Heledice, Zenaide ...

Que todos voltem  para contar tuas maravilhas.
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COMUNICAÇÃO URGENTE DA CNBB PEDINDO SOLIDARIEDADE URGENTE 
“Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; derrubados, mas não aniquilados” (2Cor 4,8-9).

“O Brasil acompanha com dor, mais uma vez, as tragédias causadas pelas chuvas em vários estados do país, neste início de ano, de maneira especial, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, Sul de Minas, Espírito Santo e São Paulo. Causa-nos tristeza profunda o crescente número de mortos, bem como dos desabrigados que perderam seus entes queridos e assistiram à destruição inclemente de suas casas e de seus bens.

Às vítimas desta dramática situação a CNBB vem manifestar sua solidariedade, ao mesmo tempo em que conclama a sociedade brasileira a intensificar suas doações, a fim de aliviar a dor e reavivar a esperança na certeza da superação de tamanha tragédia. Este gesto será facilitado com a campanha SOS SUDESTE, que a CNBB, juntamente com a Cáritas Brasileira, acaba de lançar apresentando a Conta 1490-8, Agência 1041 - OP. 003 – Caixa Econômica Federal e também a Conta 32.000-5, Agência 3475-4, Banco do Brasil, para doações”[...]
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Sempre temos a catedral aberta de 6:30 às 20:30H
Sempre temos a Capela do Santíssimo para nossa Adoração silenciosa.




Nas Terças às 18H sempre começa a Novena de NS do Perpétuo Socorro.


Aos Sábados às 17:00 começa o GRUPO DE ORAÇÃO da RCC

Todo dia às 19H e todo domingo às 6,8.17 e 19 a Santa Missa espera por você
O embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi, e a embaixatriz, 
Liu Min em visita oficial ao Acre.
Terminaram sua visita a  Rio Branco com um fôlego de Espiritualidade na Catedral.












O padre Nilson vai ficar na Catedral até o dia 04 de fevereiro, favorecendo a viagem do padre Mássimo.
 ATÉ O DIA 04 DE FEVEREIRO. BOM TRABALHO PADRE NILSON E MUITO OBRIGADO!
padremassimo

QUAL O SENTIDO DE ACENDER AS VELAS?



“ Tua Palavra Senhor  é lâmpada para os meus passos”
Em torno da arca da aliança (caixa de madeira que guardava as tábuas dos mandamentos) havia alguns acessórios os quais adornavam esses 10 mandamentos da lei de Deus, entre eles estava um candelabro com sete velas para iluminar o ambiente. “Fez também sete lâmpadas: e sete acendedores e sete apagadores eram de ouro puro” (Ex 37,23). –Também hoje acendemos vela em torno de uma imagem ou bíblia, no altar da celebração, na procissão, na hora do batizado, em um velório. Isso são ritos e gesto simbólicos que herdamos de Moisés.
“De dia a nuvem de javé pousava sobre o santuário; e de noite dentro dela havia um fogo, que era visto por toda a casa de Israel, durante todo o tempo de sua viagem” (Ex 40,38). –Como vimos anteriormente avia uma grande luz na caminhada do povo. Essa luz era Deus. Na leitura bíblica fala que ela iluminava toda a casa de Israel, pois bem, aquela gente esta protegida por Deus o qual conduzia como que uma grande vela, ela iluminava e protegia o povo de Moisés a caminho.
-Elias sobe num carro de fogo, 2Rs 2,11:
-Os três jovens judeus na fornalha de fogo, Dn 3,8-50
-O trono do ancião era como labaredas de fogo Dn 7,9-10.
Nas três citações acima não vemos muita conotação ao costume de acender velas, mas para quem tem fé pode acreditar com bom senso que o fogo na bíblia é também um sinal de poder, libertação e santidade. No caso de Dn 3, 8-50. Deus usa o fogo tanto para libertar os três jovens como para confundir os que não crêem nele.
No caso das 10 virgens que esperavam os noivos para o casamento Mt 25,1-13, nos chama muito a atenção em relação às lâmpadas preparadas. As que tinham óleo conseguiram manter suas luminárias acesas e participaram da festa a qual estavam esperando. As que não levaram combustível não conseguiram preservar suas tochas e foram chamadas de virgens sem juízo.

-Pentecostes: “Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e foram pousa sobre cada um deles” (At 2,3). O dia de Pentecostes é considerado pela nossa Igreja como a conclusão que o Espírito Santo dá sobre a Igreja que Jesus Cristo iniciou. As línguas de fogo com certeza são as vela que a Santíssima trindade usa para iluminar toda a sua obra. Esse era um momento de oração dos apóstolos no cenáculo local de encontro de fé dos amigos e colaboradores de Jesus. Que possamos também manter nossa chamas, nossas velas acesas para ajudar o Espírito de Deus clarear as trevas do Mundo.
-Apocalipse:Uma Mulher vestida com o sol” (Ap 12,1a). A Mulher, Maria mãe de Deus vestida com o sol, sem dúvida foi uma das coisas mais bonitas que o apóstolo João pode contemplar em sua visão apocalíptica. Nela estava toda a luz, todo esplendor e beleza de uma veste muito especial dada pelo próprio Deus. Esse é também um grande sinal iluminador, muito mais que uma grande vela.



Qual o significado das Procissões?




 PROCISSÃO no ANTIGO TESTAMENTO.

A maior procissão foi a de Moisés.
Moisés fez a maior procissão do Antigo Testamento quando se narra a saída dos israelitas do Egito ( Ex 13, 17-22).
- Aquela multidão em grande procissão tinha fé na presença de Deus caminhando com se Povo em busca de liberdade, moradia e terra para plantar.
 - Naquela procissão, Moisés conduzia as relíquias dos ossos  de José, filho de Jacó que há 400 anos havia  atraído aquela gente para o Egito. Aqueles ossos representavam uma lembrança, um sinal de uma história gloriosa que ninguém podia esquecer.
 -Aquela procissão era um gesto de agradecimento pela libertação da escravidão, operada pelo poder de Deus, através da liderança de Moisés. -O A  procissão do Rei Davi: o Rei Davi transportava a Arca da Aliança para Jerusalém durante uma Procissão bem animada, onde ele mesmo dançava  ao som de harpas e cítaras. O rei se alegra com o momento de fé e homenageia Deus em esse cortejo. (I Crônicas, 13)

PROCISSÃO NO  NOVO TESTAMENTO.

-Procissão de Jesus na Galiléia.
Jesus saiu da Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão. Acompanharam-no grandes multidões e ali as curou” (Mt 19, 1-2).  Levemos bem em conta essa expressão de Mateus: “Acompanharam-no grandes multidões”. Jesus se apresentou com Filho de Deus e era um grande líder religioso. O povo em multidão buscava e seguia Jesus, atraído pela esperança de novos tempos e pela realização do reino de Deus.
Procissão de Jesus em Jerico.
“Enquanto saíam de Jericó, uma grande multidão o seguiu” (Mt 20,29-34). Em Jericó acontece uma outra procissão. Novamente uma multidão seguia Jesus, expressão de grande movimentação do povo que queria caminhar com Jesus.
Procissão de Domingo de ramos:
 -Observemos também o grande momento de Jesus em sua entrada triunfal em Jerusalém. As pessoas nesta grande procissão estendiam mantos no chão e cortavam ramos de árvores e soltavam pelo caminho. Talvez essa seja a procissão mais original de Jesus, pois houve grande manifestação verbal da população com gestos e gritos de louvores dando boas vindas ao profeta esperado. “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos Céus” (Mt 21,7-11).
Procissão na beira do mar da Galiléia.
“Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao seu encontro” (Mc 2,13). Toda a multidão parece ser todo o povo daquela região. Aqui Jesus está em missão na Galiléia. Após a morte de João Batista Jesus parte para o local onde João pregava e forma-se outra grande procissão.

PARAISO, INFERNO E PURGATORIO : O QUE SÃO E O QUE DIZ A REVELAÇÃO A RESPEITO DELES ?



O   que são ?  Antes de tudo devemos dizer que não são “lugares” aonde vão  as almas, porque no além as almas não precisam de um espaço físico para ficar  em quanto são espirituais e também na ressurreição dos mortos os corpos dos ressuscitados serão espiritualizados como o corpo de Cristo ressuscitado e por isso não terão necessidade de um espaço físico.

Paraíso, inferno e purgatório são  “ estados”, condições, modos de ser das almas
Estado de comunhão com Deus (=Paraíso); estado de separação total de Deus (=Inferno) e estado de purificação para poder vês a Deus (= Purgatório)

O Paraíso ou Céu ou Bem-aventurança celeste é o estado, a condição de felicidade própria dos “salvos”, dos “santos”, isto é daqueles que durante sua vida terrena ou após a morte foram purificados pelo sangue de Cristo e santificados pelo seu Espírito e foram admitidos  a participar da “Jerusalém celeste” e vêem a Deus e gozam da plena e terna felicidade.

O inferno é o estado, a condição de infelicidade própria daqueles que durante sua vida terrena livremente e conscientemente rejeitaram o Amor de Deus, a sua Graça, a sua  Palavra,os seus mandamentos, rejeitaram a Jesus Cristo escolhendo de praticar o que não agrada a Deus e morreram sem se arrepender disso. No momento da morte  as almas separadas do corpo não tem mais possibilidade de mudar de comportamento e permanecem  em maneira definitiva na mesma condição em que se separaram do corpo se identificando com as próprias escolhas: uma alma fechada ao amor de Deus e ao amor ao próximo. Por isso nunca mais poderão  experimentar a felicidade que vem do amor  de Deus.

O Purgatório é o estado, a condição de purificação em que se encontram as almas que ao longo da vida se arrependeram de seus pecados e se abriram ao amor de Deus  ,mas que na hora da morte não estão ainda totalmente purificadas das más inclinações e  resquícios  dos pecados  cometidos e precisam então de ser penetradas totalmente do “fogo” do amor de Deus  para ser purificadas e poder  “Ver” a Deus e participar de sua alegria. O Purgatório é um estado transitório e não definitivo. Quem morre  plenamente purificado e cheio da Graça de Deus experimenta logo a alegria do Paraíso, isto é da comunhão e visão de Deus.

FUNAMENTAÇÃO BÍBLICA

Para o Paraíso:
Mt  5,8 ;1 Cor 12,12;1Jo 3,1:anunciam aos justos a visão de Deus  face- à -face
2 Cor 5,6-8 : Paulo deseja deixar o corpo para habitar junto do senhor
Lc  12,37;14,16-24;Mt 22,1-14;25,1-12: Jesus apresenta a felicidade do céu com um banquete
                                                                  aonde  o  verdadeiro alimento será Deus mesmo
Ap 21 e 22  :  Descreve a felicidade dos Salvos
Lc 23,43; Ap 2,7 : O Paraíso não é um lugar ,mas o estado de plena felicidade








 Para o Inferno:
Em muitas parábolas Jesus fala de duas formas de vida no além  : Bem-aventurada e infeliz :
Joio e trigo (Mt 13,24-2,36-42); Peixes bons e peixes ruins ( Mt 13,47-50); Convidados e excluídos do banquete ( Lc 14,16-24) ; virgens sabias e virgens tolas ( Mt 25,1-12; Lc 13,27-29);
Destino do rico egoísta e do pobre ( Lc 16,19-31); O juízo universal (Mt 25,33-46)
Mc 2,28s: o pecado contra o Espírito Santo nunca será perdoado
Jo5,28: os mortos sairão dos sepulcros uns para a vida e outros para a condenação eterna
Mc 9,47s: é melhor entrar no Reino com um olho só que ser atirado no Inferno com os dois
Gl 5,19-21 :   Quem praticar as obras da carne não herdará o Reino de deus
Ef 5,5: fornicadores ,   impuros e avarentos não herdarão o Reino           de Deus
2Cor 4,3 :   o evangelho permanece velado para quem se perde
Ver ainda:   1Cor 6,9s; 2Cor 2,15s;13,5; 1Tm 5,6.11-15;2Tm2,12-20;2Pd 2,1-4.12;3,7;Jd 6.12;Tg2,13;4,4-8;Ap 21,8.27;22,15


Para o Purgatório;
2 Mc 12,39-45 : Judas  Macabeu mandou oferecer sacrifícios para que os mortos fossem perdoados
                           De seus pecados
Mt 5,25: Jesus dá a entender que após a vida presente pode haver um cárcere donde o réu sai depois
               De ter expiado todas as suas dívidas
1 Cor 3, 10-15: Após a morte saremos avaliados e purificados pelo fogo


REZAR PELOS MORTOS

- Na Bíblia. O  texto que nos fala explicitamente da oração pelos mortos é o texto já citado de 2 Mc 12,39-45.
Porém a pratica da Oração pelos mortos é bem presente na Tradição da Igreja, na Liturgia e no Magistério. O Concilio Vaticano 2, nos ensina que :
“ A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão estritamente relacionadas entre si. Derivando ambas da mesma fonte divina,formam como que uma só coisa e tendem ao mesmo fim”(DV.n ° 9) e ainda: “A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só deposito sagrado da Palavra de Deus,confiado à Igreja”( DV.n°10).Por isso não é somente a sagrada escritura o instrumento pra conhecer o que Deus quer de nós e o que é certo o errado fazer,mas além da Sagrada escritura a palavra de Deus vem a nós também através da Sagrada Tradição.

- Na  Tradição da Igreja. Na primeira Literatura cristã, na Liturgia e no Magistério  se praticam e incentivam a oração pelos mortos Vejamos:

a-      Os antigos escritores  cristãos :
-  São João Crisóstomo( + 407) refere que” os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e que esta presta grande auxilio e real utilidade”( in Philipp.III,4)
Nas Atas do Martírio de Santa Perpetua de Cartágo-Africa( sec.III) a mártir reza por seu irmão Dinócrate falecido
Tertuliano (séc.III) atesta o uso de sufrágios na Liturgia de Cartago
Também S.Cipriano(séc.III)atesta  o uso da oferta do sacrifício eucarístico pára os defuntos.

b-  Liturgia e Magistério.
A “ Didascalía” ou “Doutrina dos Apóstolos” (Séc.III)  ensina a oferecer a eucaristia seja nas assembléia como nos cemitérios orando pelos mortos.
Os “ Cânones de Hipólito’( séc. III) contem uma rubrica de “anámnese”,memorial em favor dos defuntos.
Serapião de Tmuis ,no Egito( séc. IV) compôs uma coletânea litúrgica em que tem a intercessão pelos mortos.
Nas Constituições Apostólicas (séc.IV) se reza pelos defuntos
c.  Arqueologia
O “Epitácio de Abércio”bispo di Hierápolis na Frígia-Asia menor (Fins do II séc.) pede aos irmãos de orar por ele.
No Cemitério de Priscila em Roma sobre túmulos do III séc.se pede orações pelos defuntos
No séc.IV são numerosos os túmulos com inscrições de pedido de oração, até se pede a intercessão da Mãe de Deus.

QUAL O SENTIDO DA ORAÇÃO PELOS  MORTOS ?

Os cristãos na terra oferecem a  Deus preces e atos meritórios em favor das almas do purgatório
O  Senhor,aceitando esses sufrágios, propicia a graça necessária para que se deixem penetrar mais profundamente pelo amor de Deus que nelas deve consumir as impurezas deixadas pelo pecado.
Os sufrágios assim feitos não derrogam a obra satisfatória de Cristo. Com efeito:
1)      a satisfação prestada por Cristo ao Pai não dispensa o cristão de satisfazer por seus pecados pessoais., Deus que te criou sem ti,não te salva sem ti”, diz s>Agostinho. Todavia a satisfação que o cristão presta,não é independente da satisfação de Cristo; é apenas a frutificação dos méritos de Cristo no cristão. E´ Cristo quem nos dá a graça de satisfazer.
2)      Os sufrágios(orações e obras meritórias) que apresentamos a Deus em favor dos falecidos,também são frutos dos méritos do Salvador; é a imagem de Cristo vivendo no cristão que dá valor de salvação às preces w às boas obras e lhe possibilita acesso ao Pai
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MARIA NA IGREJA



Na Bíblia Sagrada encontramos muitos personagens chamados por Deus para uma missão: Abrão,  Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Salomão...  mas todos eles caíram no pecado. Só Maria é o exemplo perfeito de obediência fiel, perseverante até o fim, pois nela não se encontra pecado algum.
Maria realizou do modo mais perfeito, durante toda a sua vida, a obediência da fé: a vida de Maria foi um SIM total a Deus.

Lc 1,38 “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

Veja agora alguns pontos importantes que nos ajudam a compreender a atenção incessante da Igreja em relação à Virgem Maria e à sua missão na história da salvação.

  1. Maria da Imaculada Conceição.
Deus escolheu gratuitamente Maria desde toda a eternidade para que fosse a Mãe de seu Filho. Para realizar essa missão, foi concebida imaculada. Isso significa que, por graça de Deus e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Maria foi preservada do pecado original desde sua concepção.

  1. Maria não conheceu pecado.
Pela graça de Deus, Maria ficou imune de todo pecado pessoal durante toda a sua existência. É a “cheia de graça” (Lc 1,28), a “Toda Santa”. Quando o Anjo lhe anuncia que daria à luz “o Filho do Altíssimo” (Lc 1,32), ela dá livremente o próprio assentimento com “a obediência da fé” (Rm 1,5). Maria se oferece totalmente à pessoa e à obra do seu Filho Jesus, abraçando com toda a alma a vontade divina de salvação.

  1. Maria sempre ao lado de Jesus e da Igreja.
Maria esteve presente em todos os momentos mais importantes da vida de seu Filho Jesus e da Igreja. Só para citar alguns: Nas bodas de Caná (Jo 2,1-12), aos pés da Cruz (Jo 19,25-27) e no dia de Pentecostes (At 1,14). Após a ascensão de seu Filho, Maria assistiu com suas orações a Igreja nascente. Reunida com os apóstolos e algumas mulheres, vemos Maria pedindo, também ela, com suas orações, o dom do Espírito, o qual, na Anunciação, a tinha coberto com sua sombra.

  1. Maria, mãe da Igreja.
A bem-aventurada Virgem Maria é Mãe da Igreja na ordem da graça porque deu à luz Jesus, o Filho de Deus, Cabeça do corpo, que é a Igreja, Jesus, agonizante na cruz, apontou-a como mãe do discípulo com estas palavras: “Eis a tua mãe!” (Jo 19,27).

  1. Maria é venerada conforme a profecia  de Lc 1,48
Nós amamos e veneramos a Virgem Maria, assim como amamos e veneramos os santos, só que com um amor e uma veneração especiais, já que ela foi a mulher que Deus escolheu para se encarnar, para se tornar como um de nós. Maria carregou Jesus em seu ventre durante nove meses; O amamentou; ensinou as primeiras palavras; o acalentou; amparou nos primeiros passos; etc. A própria Virgem Maria disse: "Por isto, desde agora, todas as gerações me proclamarão bem-aventurada" (Lc 1,48). Quem não a venera está fora desta profecia e, conseqüentemente, da comunhão com os planos de Deus.

  1. Maria e Cristo. Em Maria tudo é relativo a Cristo. Só no mistério de Cristo se clarifica plenamente o seu mistério. Quanto mais a Igreja aprofunda o mistério de Cristo tanto mais compreende a singular dignidade da Mãe do Senhor e o seu papel na história da salvação.
Maria e a Igreja. Em Maria tudo – os privilégios, a missão, o destino – é também intrinsecamente relativo ao mistério da Igreja. Na medida em que se aprofunda o mistério da Igreja resplandece mais nitidamente o mistério de Maria. E, por sua vez, a Igreja, contemplando Maria, conhece as próprias origens, a sua natureza íntima, a sua missão de graça, o destino de glória, o caminho de fé que deve percorrer.
Maria e a humanidade.  Finalmente, em Maria, tudo é relativo ao homem, de todos os lugares e de todos os tempos. Ela é um valor universal e permanente. Para os discípulos do Senhor a Virgem é o grande símbolo do homem que alcança as aspirações  mais íntimas da sua inteligência, da sua vontade e do seu coração, abrindo-se por Cristo e no Espírito à transcendência de Deus numa filial dedicação de amor e consolidando-se na história mediante um serviço operante aos irmãos.

  1. Maria e os protestantes. Sobre a posição dos protestantes acerca de Maria, convém dizer que um grupo de teólogos protestantes da Alemanha Oriental publicou o  "Manifesto de Dresden", em maio de 1982 onde eles afirmam:
 "No seu 'Magnificat', Maria declara que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada até o fim dos tempos. Todos nós verificamos que esta profecia se cumpre na Igreja Católica, e, nestes tempos dolorosos, com intensidade sem precedentes. Na Igreja Evangélica, tal profecia caiu em tão grande esquecimento, que dificilmente se encontra algum vestígio da mesma. Sufocando no coração o culto da Virgem, os evangélicos destruíram os sentimentos mais delicados da Piedade cristã”.


  1. Finalizamos recordando que o quarto Mandamento é "honrar pai e mãe." Então imaginemos a honra especial que Nosso Senhor Jesus Cristo prestou à Sua Mãe, uma honra excelsa e perfeita! E sendo Ele o nosso maior exemplo, devemos nós também prestar à Santíssima Virgem Maria honra semelhante àquela prestada por Nosso Senhor e por tantos santos e santas ao longo dos séculos.

  1. A nossa Igreja sempre amou e venerou a Virgem Maria durante estes dois mil anos de história e nós fazemos parte daquela geração que a chama de mulher bem aventurada (Lc 1,14) O povo cristão  conforme sua devoção e amor atribuiu a Maria muitos nomes carinhosos, como: Maria de Nazaré, Nossa Senhora de Lurdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, Nossa senhora de Guadalupe, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Graças....



A Igreja Católica é a Igreja que Jesus Cristo construiu sobre o testemunho de Pedro, o primeiro papa.


Pedro foi escolhido para ser a pedra firme da Igreja e para garantir durante os séculos a memória de Jesus e da Boa Nova do Evangelho.
Não esqueça que somente a Igreja católica tem o papa que é Pastor escolhido e representante de Jesus na terra. Embora seja divina, a Igreja é formada de homens. E, sendo humana, Cristo, a Cabeça invisível da Igreja, quis que ela tivesse também uma “cabeça visível”, que fosse a garantia da unidade. (Ef 1,22-23)
 Nenhuma sociedade humana sobrevive sem um chefe que mantenha sua unidade. Na escola há o diretor, na cidade há um prefeito, na nação um presidente, etc. Ao instituir a Igreja, Jesus quis o grupo dos Apóstolos, como um grupo estável e escolheu Pedro para chefiá-lo (Mt 16,16s).
Jesus quis que Pedro (e seus sucessores), fosse o seu representante na terra. Jesus sabia que sem uma Cabeça visível, o Corpo se dividiria como acontece nas comunidades protestantes.
Por isso o Católico leva em conta as palavras de Jesus a Pedro: “Você é Pedro (Kefas), e sobre esta pedra (Kefas) construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu” (16 18-20).
Estas palavras contundentes de Jesus deixam clara a sua vontade de que Pedro fosse o seu representante na terra e com autoridade na condução da sua Igreja e nas decisões de fé e moral.
“Sobre ti construirei a minha Igreja”. Esse pronome “minha” deixa claro que Jesus quis Pedro como Rocha da sua Igreja única. Jesus não disse: “as minhas igrejas”, como se fossem mais de uma. Ele disse: “minha Igreja”.
Também em outras passagens, os Evangelhos destacam o primado de Pedro e isso mostra que atentam gravemente contra a vontade expressa de Jesus aqueles que não querem aceitar a direção do Papa sobre toda a Igreja. A autoridade de Pedro  pode-se confirmar  em Mc 3,16; Mt 10,4; Lc 6,12-16;At 1,13;Lc 9,32; Mc 16,7; Mc 8,29; Jo 6,67 At 2,14;
Quem construiu esta Igreja sobre o testemunho de Pedro é o mesmo Jesus: (Mt. 16,18)                      E quando surge uma nova “igreja” a gente tem que pensar mais nos seguintes trechos da Bíblia:
“ Que todos sejam um” (Jo 17,22) “Tenho também outras ovelhas que não são deste curral.Também a elas eu devo conduzir: elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.” (Jo 10,16).
"Não fareis nesse lugar o que nós fazemos hoje aqui, onde cada um faz o que bem lhe parece"(Deuteronômio  12,8).
"Naquele tempo não havia rei em Israel, e cada um fazia o que lhe parecia melhor" (Juízes 17,6; 21,25).
"Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" (2Pedro 1,20-21)
Por isso não se deveria chamar de Igreja, aquelas que hoje surgem aos montes, com os nomes mais estranhos possíveis, provavelmente sem entender o que está escrito em suas placas. Deveriam ser chamadas de Seitas, ou Denominações Religiosas ou Grupos Religiosos autônomos.

O QUE É ECUMENISMO.



 A fé que nos une. Os cristãos de todas as denominações acreditam e anunciam que Deus é Uno e Trino, quer dizer: há um só Deus em três Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Acreditam também que Jesus se encarnou, padeceu morreu e ressuscitou. Disso ninguém discorda e constitui a verdade principal do cristianismo.

Fé morta. Mas quando este anúncio não for acompanhado  pelo testemunho de vida, de perdão e do amor, então a fé  se torna uma fé morta que se expressa muitas vezes desprezando, condenando e até matando os outros.

A agressão e o sectarismo das novas igrejas. Se as igrejas mais antigas dialogam e colaboram, as mais novas, sobretudo aquelas que surgiram nestas últimas décadas, trilham o caminho oposto e se apresentam como as donas da salvação. Elas pregam que só quem aceitar o Jesus deles está salvo e que o Batismo da Igreja católica não tem valor. Algumas igrejas chamadas de neo-pentecostais mais agressivas e sectárias chegam a proibir qualquer amizade com os católicos que chamam de idólatras.
Esta situação de conflito se torna um verdadeiro escândalo e dificulta a fraternidade e a convivência em qualquer lugar, inclusive nos ambientes de trabalho, escolas, hospitais. Acontece que muitas pessoas ficam escandalizadas mesmo por causa deste comportamento agressivo “em nome de Jesus”  e acabam abandonando qualquer tipo de religião.

Ecumenismo. Por nossa consolação as Igrejas mais antigas como a Católica, Ortodoxa, Luterana, Anglicana estão se reconciliando e caminhando juntos fazendo um maravilhoso caminho de dialogo, de valorização mútua e de colaboração pedindo ao Espírito o dom da unidade. Esta caminhada fraterna entre Igrejas cristãs chama-se  de Ecumenismo que olha mais o que une do que o que divide.

Ecumenismo é:
- Conversão de coração para reconhecer o que há de bom nas outras Igrejas cristãs;
- Ficar alegre com muito que temos em comum, em vez de ficar buscando motivos para
   briga;
- Procurar conhecer as outras igrejas, sem preconceito e sem ingenuidade também;
- Colaborar com os irmãos de outras Igrejas em tudo o que ajuda o progresso do projeto
  do Reino;
- Orar pela unidade, com seriedade e ternura;
- Tratar as outras igrejas como gostamos que a nossa seja tratada;
- Buscar a verdade juntos, lealmente, no desejo sincero de sermos, todos, cada vez mais
  fiéis a Jesus.
- Manter a própria identidade religiosa e respeitar a escolha religiosa do outro.

 A oração de Jesus. Para isso acontecer precisamos entender o ensinamento de Jesus que na  ultima Ceia fez esta oração: “Pai que todos sejam um, para que o mundo acredite que me enviaste.” (João 17,21).



BATISMO DE CRIANÇAS



Batizar significa “imergir”. Quem é batizado recebe vida nova e ressuscita com Jesus, não pela força das águas, mas porque imerso na morte de Cristo  e no banho da regeneração do Espírito Santo.
2 Cor 5,17. “Se alguém está com Cristo é  nova criatura.”
Tt 3,5 “...mas porque fomos lavados por sua misericórdia através do poder regenerador e renovador do Espírito Santo.”

Frutos do Batismo. O Batismo perdoa o pecado original, todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado; faz participar da vida divina trinitária mediante a graça santificante, a graça da justificação que incorpora a Cristo e à sua Igreja; faz participar do sacerdócio de Cristo e constitui o fundamento da comunhão com todos os cristãos; propicia as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. O batizado pertence para sempre a Cristo: é marcado, com efeito, com o selo indelével de Cristo.

O Protestantismo durante a Reforma no século XV inventou que o Batismo não pode ser ministrado às crianças. Esta novidade foi introduzida pelos Anabatistas, palavra que significa “rebatizadores”, devido a sua rejeição do batismo infantil e sua forte ênfase na conversão individual, confirmada pelo batismo voluntário como sinal exterior). Mas, a rejeição do batismo de crianças não possui fundamentação bíblica.

A Bíblia não proíbe batizar crianças.

  1. As crianças, tendo nascido com o pecado original, precisam ser libertadas do poder do Maligno e ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus (Rm 3, 23; 5,12; Sl 51,5).

  1. Na Sagrada Escritura encontramos várias passagens que narram a história de pagãos que professaram a fé cristã e que foram batizados "com toda a sua casa". A palavra "casa" significava a família completa, o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (At 2, 38-39; 11,14; 16,14-15.31-33; 18,8; 1Cor 1,16).
At 16, 14-15 “...O Senhor abrira o coração de Lídia para que aderisse às palavras de Paulo. Após ter sido batizada, assim como toda a sua família, ela nos convidou..”

  1. O Apóstolo Paulo faz uma relação entre a circuncisão judaica e o batismo cristão (Col 2,11-13). Ora, a circuncisão que era o sinal da iniciação do Judeu na vida religiosa, era realizada também nas crianças. A circuncisão (sinal da Antiga Aliança) foi substituída pelo Batismo (Sinal da Nova Aliança). Inclusive, o próprio Cristo foi circuncidado quando ainda criança (Lc 2, 21-24).

  1. No Novo Testamento encontramos vários textos em que Jesus faz referências claras às crianças como eleitas de Deus (Mt 19,13-15; 21,16; Mc 10,13-16; Lc 18,15-17).

  1. Outros textos mostram que, pela fé e santificação dos pais, os filhos também podem ser santificados e abençoados (1Cor 7,14; Mt 9,18-19,23-26; 17,14-18; Lc 7,11-17; Jo 4,46-54).

  1. Jesus garantiu que “as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja” (Mt 16,18). Em outras palavras, a Igreja jamais pregaria o erro. Para isso, o próprio Cristo garantiu a Sua Assistência Divina à Igreja todos os dias até o final dos tempos (Mt 28,20). A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito.

  1. Portanto, não encontramos na Sagrada Escritura nenhum mandamento contrário ao batismo de crianças. Antes, verifica-se que ninguém deve ser privado da graça batismal, condição necessária para a salvação (Mc 16,16; Jo 3,5). E esta sempre foi a prática da Igreja, porque ela sabe que Deus quer que todos sejam salvos (1Tim 2,3-4).